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Capa do gibi
Superman nº. 6 (Set/1940), com arte por
Joe Shuster (direitos autorais por
DC Comics e
Joseph Shuster)
Graça e Paz.
Em 1940, durante o segundo ano da Segunda Guerra Mundial, a então National Periodical Publications (hoje DC Comics), editora americana, lançou a primeira revista do Superman.
Percebe-se a importância desse personagem para o universo pop/nerd, pelo fato dele fazer sucesso desde então, sendo que hoje, oitenta e um anos depois, ainda está entre os personagens de ficção mais famosos e queridos do mundo.
Foi criado por dois judeus (colocamos a religião dos dois, porque isso está no contexto do artigo), um americano Jerome "Jerry" Siegel (que foi o roteirista) e o canadense Joseph "Joe" Shuster (que foi o desenhista).
É bom recordar que, naquela época, chamada A Era de Ouro dos Quadrinhos, surgiam novos super-heróis a cada instante, mas muitos deles duravam apenas algumas poucas edições das revistas.
Sim, nem todo título de gibi vingava, mesmo porque a quantidade de heróis lançada era imensa e seria quase impossível todos eles fazerem tanto sucesso quanto o Superman e o Batman, que é da mesma época.
Entre o final dos anos 1930 e o início dos anos 1940, foram lançados outros super-heróis bem conhecidos de todos, tais como: Mulher-Maravilha (da National), Tocha Humana (Timely Comics, hoje Marvel); Namor, O Príncipe Submarino (idem) e Capitão América (ibidem).
Quando Siegel e seu amigo Shuster apresentaram o Superman à National, ninguém imaginava que o personagem faria tão grande sucesso, o que acabou gerando uma disputa judicial pelos direitos autorais do Homem de Aço, entre seus autores e essa editora, durante décadas, até que tudo fosse finalmente resolvido.
O mesmo ocorreu entre a National e Siegel, pelos direitos autorais do Superboy.
Vocês devem ter percebido que uma série sobre esse personagem se chamava Smallville (2001-2011) e não Superboy, no original em inglês, por causa dessa contenda.
Não entraremos em mais detalhes sobre esses dois processos, por não ser esse o tema do artigo.
Hoje, felizmente, ambas as questões foram resolvidas, para o bem dos herdeiros desses grandes artistas, bem como para os muitos fãs do Superman e do Superboy.
Cena de episódio da primeira série de animação (para o cinema) do Superman (1941), por
Fleischer Studios
Note-se que, no início, o Superman era bem menos poderoso do que é atualmente.
Ele não podia voar, por exemplo, "apenas" saltando sobre prédios.
Seus poderes foram aumentando, paulatinamente, até ele chegar a ser um quase semideus.
A própria kriptonita foi criada para que ele tivesse alguma fraqueza e a magia entrou como outra dessas fraquezas, possivelmente pela mesma razão.
George Reeves, o primeiro Superman da televisão (entre 1952-1958)
O nome kriptoniano do Superman é Kal-el e o terrestre, é Clark Kent.
No idioma kriptoniano, kal significa criança e el significa estrela. (ver link acima)
Mas talvez haja alguma referência bíblica no próprio nome Kal-el...
Kirk Alyn (1910-1999), o primeiro Superman do cinema (em seriado, pois o primeiro longa-metragem do Homem de Aço foi em 1951, estrelado por George Reeves)
Na Bíblia Sagrada, todos os nomes que contém o sufixo el, fazem referência a Deus, como vocês podem conferir, no link acima.
Sim, El é um dos nomes de Deus.
O Superman pertence à Casa de El. Seria uma referência a Deus?
Chistopher Reeves (1952-2004), que foi o Superman no segundo longa-metragem, de 1978, sobre o super-herói, em foto por
Jbfrankel
O nome do pai biológico de Kal-el é Jor-el.
E os pais do bebê Kal-el o enviam, numa nave, ao planeta Terra, para salvá-lo da destruição de seu planeta natal.
Como os autores da história eram judeus, talvez fosse uma referência a Moisés, personagem da Torah Sagrada (equivalente ao Pentateuco, da Bíblia Cristã).
Com o passar do tempo, porém, a figura do Superman foi alterada e passou a ser claramente uma espécie de messias vindo do céu, um salvador da humanidade...
Sim, vocês perceberam que o Superman já não era mais uma espécie de Moisés ou o Messias judeu (que ainda não veio, segundo o entendimento dominante do judaísmo) mas, sim, um personagem com clara inspiração na figura de Jesus.
Brandon Routh, que sucedeu Christopher Reeves como o Superman do cinema, em foto por
Gage Skidmore
O link acima leva a um interessante artigo secular que é leitura indispensável para quem quer saber mais sobre Superman como uma figura inspirada em Jesus Cristo.
Somebody save me, diz uma frase da música Save Me, do grupo Remy Zero, que foi o tema musical da série Smallville.
Alguém me salve é um título bem sugestivo para essa música, não? Se não é uma referência a Jesus; então, o que é?
Henry Cavill, o atual Superman do cinema, em foto por Gage Skidmore
Sim, o Escoteiro Azulão (um dos apelidos do herói) não era mais uma figura que misturava Moisés com Sansão (que alguns consideram uma espécie de "super-herói da Bíblia").
Cada vez mais, o seguidor da chamada Regra de Ouro (não matar), tornava-se alguém que salvava a humanidade de seus inimigos, por vezes com características nitidamente diabólicas.
O próprio arqui-inimigo do Superman, o milionário Lex Luthor, pode perfeitamente ser considerado um inimigo muito poderoso e que faz qualquer coisa para atingir seus objetivos e que, ainda por cima, foi uma boa pessoa, um dia... Parece algum personagem bíblico que vocês conhecem? O diabo, é claro!!!
E o nome dado no Brasil para Lois Lane é de origem hebraica (Míriam), equivalendo a Maria, em português... A mania que tínhamos, antigamente, de mudar os nomes de personagens estrangeiros, acabou fazendo com que, vejam só que ironia, a namorada do Superman (chamado Super-Homem, por um bom tempo, no nosso país) ficasse com o nome,(hebraico) da própria mãe de Jesus.
Realmente, o Brasil tem que ser estudado pela NASA...
Dean Cain, o Superman da TV, entre 1993 e 1997, na série
Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman (
Louis & Clark: The New Adventures of Superman)
Não é difícil imaginar porque resolvemos escrever este artigo.
Sim, o novo Superman oficial (não é de algum universo paralelo da DC, salvo engano) está bem longe de ser uma figura inspirada em Jesus Cristo...
Agora ele será uma espécie de Lacraman, se é que esse termo existe.
Ele é um dos exemplos da crescente dominação globalista do universo pop/nerd, o que, naturalmente, é bem diferente dos valores judaico-cristãos da civilização ocidental.
Tom Welling, o Superman da série de TV
Smallville (2001-2011), em foto por
Super Festivals
Nada contra Supermen (é o plural desse nome, em inglês) negros, indígenas, com aparência não-humana (como muitos membros da Tropa dos Lanternas Verdes, só para citar um exemplo da mesma editora, a DC Comics, que é parte do grupo Warner), gays etc.
Os chamados Universos Paralelos (que existem, também, na concorrente Marvel, empresa do grupo Disney) existem para isso mesmo.
Tudo bem um Jon Kent gay, em um desses incontáveis universos, mas fica complicado, para quem é conservador, na pauta dos costumes, aceitar que ele seja o principal.
E por falar em diversidade, o ator Dean Cain é mestiço, com o sobrenome Tanaka vindo de seu pai.
O atual Superman da TV (foto abaixo), também é mestiço (descende, além de caucasianos, de índios americanos).
E Henry Cavill não é norte-americano mas, sim, britânico, isso sem esquecer que já faz algum tempo que as séries de TV do Superman e derivados (spin-offs) são gravadas no Canadá, com cidades como Toronto e Vancouver fazendo as vezes de Smallville ou Metrópolis e atores de outras nacionalidades fazendo papel de americanos.
Tyler Hoechlin, o atual Superman da TV, em foto por
Gage Skidmore
Seria um verdadeiro exercício de futurologia saber se o novo Superman (filho de Kal-el), a médio e longo prazo, vai "vingar".
E mais ainda, se haverá um Superman mais tradicional, em algum universo paralelo, como alternativa a quem preferir algo mais conservador.
Tudo isso fica no campo da especulação, já que o mercado das histórias em quadrinhos, ao menos na versão física, não é mais o que foi, em tempos passados.
Superman, personagem que estreou nos quadrinhos, que já teve série no rádio, na TV, seriado no cinema, filmes de longa-metragem para as telonas, video games etc.
Não pretendo ler o novo Superman e nem assistir a eventuais filmes ou séries sobre ele, tanto live-action (com atores de carne e osso) como animadas. É meu direito não concordar com isso.
Parece que o pessoal da lacrosfera, seja nos EUA, no Brasil ou em outros lugares, vive em uma bolha e quer impor sua ideologia à maioria das pessoas, que não concorda com ela.
Vigiemos, jejuemos e oremos, amados.
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