Estudos Temáticos: Apocalipse Bíblico (com os três principais entendimentos e algumas posições minoritárias) - Introdução
Quatro Cavaleiros do Apocalipse, em obra de Viktor Vasenetsov
Graça e Paz.
O assunto é um tanto quanto desagradável, mas tem que ser analisado, pois faz parte da doutrina majoritária no Protestantismo brasileiro (e muitos, ao redor do mundo, também creem que a humanidade passará, em algum momento, pelos sete anos derradeiros).
Note-se que abordamos, nesta série de artigos, o Apocalipse Bíblico, não o apocalipse (?) baseado nas profecias (?) de Nostradamus, no Calendário Maia, nas previsões (?) de Baba Yaga etc.
Procuraremos trazer o máximo de informações possíveis sobre o tema, sempre alertando: estejam sempre preparados para o pós-tribulacionismo - que seria, de longe, o pior (e põe pior nisso) dos cenários possíveis, isto é, com a Igreja passando pela terrível Grande Tribulação.
São João em Patmos, em obra pelos Irmãos Limbourg
Dito isso, voltemos a nossa análise, ressaltando que não somos perfeitos, como, aliás, ninguém o é, o que significa que nossa humilde série de artigos não deve ser a única fonte de informação sobre o tema. Ainda mais, porque interpretar os textos escatológicos (sobre o fim dos tempos) das Sagradas Escrituras, não é tarefa das mais fáceis.
Note-se que outras religiões abrâmicas, como por exemplo o judaísmo, têm seus próprios entendimentos sobre o Fim dos Tempos.
E, dentro do cristianismo, em todas as suas principais vertentes (catolicismo romano, catolicismo ortodoxo e protestantismo), não há uma unanimidade em torno da escatologia.
Como todos bem sabem, dentro da comunidade evangélica, há diversas e diferentes entendimentos sobre o Fim, isso sem dizer que cada um de nós, por vezes, tem sua própria posição a respeito do assunto, mesmo que não a exteriorize.
Afresco do Profeta Daniel, em foto por Wolfgang Sauber
Deve-se recordar que os textos escatológicos não se encontram apenas no Livro de Apocalipse.
No Livro de Daniel e no Evangelho Segundo Mateus, só para citar dois deles, também há profecias sobre esse tema.
Atenção: neste série de artigos, usaremos apenas o que antigamente se chamava O Livro das Revelações de Nosso Senhor Jesus Cristo a São João Apóstolo, isto é, o que se chama, atualmente, Livro de Apocalipse. Não utilizaremos outros apocalipses que são considerados apócrifos (como o de Pedro, por exemplo), isto é, não inspirados pelo Espírito Santo.
Reiteramos que esta série de artigos pode conter erros e que não deve ser a única fonte de informação sobre qualquer tema nela abordado.
Jesus Cristo, O Salvador; ícone encontrado num mosteiro do Monte Sinai
Ilustração da Bíblia de Zurique, que mostra a Besta e o Falso Profeta sendo atirados no Lago de Fogo.
E, claro, durante os três anos e meio finais, não se poderá comprar ou vender sem receber a Marca da Besta.
Não, esse não é o único entendimento teológico sobre o Arrebatamento, pois há outros dois, que são o midi-tribulacionismo (a Igreja é arrebatada após os primeiros três anos e meio) e o pós-tribulacionismo, segundo o qual, a Igreja passará por todos os sete anos, incluindo a Grande Tribulação.
Espero que os amados irmãos tenham gostado desta breve introdução, que será apenas um dos artigos desta série de Estudos Temáticos sobre Escatologia (popularmente conhecida como Apocalipse, que, na verdade, significa Revelação e não Fim do Mundo, como muitos pensam).
Graça e Paz.
Clóvis Marques Guimarães Júnior, Missionário do Ministério Cristão Sã Doutrina Channel.
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