Rainha Elizabeth II (1926-2022), em foto por
Joel Rouse /
Ministério da Defesa do Reino Unido.
Graça e Paz.
O dia 8 de setembro de 2022 foi um marco - muito triste, por sinal, na História da Humanidade: foi noticiada a morte da Rainha Elizabeth II, do Reino Unido da Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales) e Irlanda do Norte, bem como chefe de Estado do próprio Reino Unido e dos países que formam a Comunidade das Nações (Commonwealth).
O que muitos provavelmente não sabem é que, além desses e outros tantos títulos (inclusive militares), ela também era a Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana):
Foto de quando ela serviu, durante a Segunda Guerra Mundial, em foto por
Ministério da Informação do Reino Unido.
Sim, nossa irmã possuía esse cargo ligado a tal ramo do Protestantismo, que agora pertence a seu sucessor, o Rei Charles III.
Entristece-nos muito, como cristãos, assistir a vídeos ou ler notícias, que se referem a esquerdistas brasileiros, comemorando a morte de tão destacada personagem histórica.
Não custa lembrar que muitos gravíssimos equívocos (para dizer o mínimo) cometidos pelo então Império Britânico, ocorreram antes dela assumir o trono, em 2 de junho de 1953.
Sim, aqueles terríveis tempos (que não devem ser esquecidos, ressaltamos) já não existiam mais e o próprio Império Britânico foi extinto em 1997, ainda no reinado de Elizabeth II.
Foto de sua coroação, tendo ao lado seu também finado, o Príncipe Consorte Philip (1921-2021 / Duque de Edimburgo), em foto por
Cecil Beaton / Library and Archives Canada.
Seu reinado primou por manter o regime democrático no Reino Unido e trazer a necessária estabilidade a seu país, através da continuidade da Monarquia Constitucional.
Raramente usou de seus grandes poderes (que os monarcas britânicos possuem, mas raramente utilizam), para evitar que houvesse crises institucionais.
Um caso emblemático - e mais do que necessário, justamente para resolver uma dessas crises institucionais, foi o fato da rainha nomear um novo primeiro-ministro, durante a Crise do Canal de Suez, em 1956, ocasião em que os parlamentares não conseguiam chegar a uma conclusão sobre isso.
Assim, atuou mais como uma guardiã da democracia e da estabilidade em seu reino.
Em visita à Austrália, em foto por
Queensland State Archives.
Ou seja, como líder oficial da Igreja Anglicana (a religião oficial do Estado, por assim dizer), a rainha tinha um poder ainda maior, que será perdido, ainda neste século.
Na prática, quem lidera tal denominação, é o Arcebispo da Cantuária (Canterbury), cargo exercido, atualmente, por Sua Excelência Justin Welby.
Quando visitou a
Nacional Aeronautics and Space Administration (EUA), em foto por
NASA.
A influência da Rainha foi notável, em especial em momentos decisivos da História, em especial nas muitas crises da segunda metade do século passado.
Em audiência online com a Primeira-Ministra da Nova Zelândia, em foto por
Governo da Nova Zelândia / Gabinete do Governador-Geral.
Não dá para esquecer o fato de que, ao menos em tese, havia sido acordado que o então Príncipe Charles (atual Rei Charles III) faria uma espécie de "mandato tampão" após a morte de sua mãe, a rainha, para rapidamente abdicar do trono e abrir caminho para a coroação de seu filho primogênito, William, como o novo rei.
Se havia mesmo tal acordo, parece que Charles não está disposto a cumpri-lo e afirma que, sim, governará até o fim de seus dias...
Monograma Real da Rainha Elizabeth II.
Voltando-se à Rainha, ela já foi enterrada, mas seu legado certamente atravessará os séculos, tal sua relevância.
Bandeira Oficial da Rainha Elizabeth II.
Desejamos, sinceramente, que ela descanse nos braços do Senhor, após um reinado em que fez jus à importância de seu cargo e apresentou-se como uma defensora do Cristianismo, conforme deve ser, de acordo com a Lei do Reino Unido.
Espero que vocês tenham gostado deste artigo. Continuem a acompanhar nosso blog, por favor.
Graça e Paz.
Missionário Clóvis Marques Guimarães Júnior, do Ministério Cristão Sã Doutrina Channel.
Acompanhe-nos nas redes sociais:
Comentários
Postar um comentário