Mamom e a Guerra
McDonnel Douglas F-15 Eagle (F-15C): valor unitário: 38 milhões de dólares (em 1988), em foto por Rob Schilleifert.
Graça e Paz, amados.
A guerra é uma continuação da política, por outros meios, segundo Von Clausewitz (1780-1831), o grande estrategista prussiano.
E, na política, em muitos países, envolve dinheiro, muito dinheiro.
A indústria armamentista é uma das mais lucrativas do mundo, faz muito tempo.
Sukhoi SU-30SM (a versão do SU-30 vendida para a Armênia, em 2017, custou 20 milhões de dólares por unidade), em foto por Alex Beltyukov.
É bem diferente um pai de família (devidamente qualificado e, nos termos da Lei) adquirir um revólver ou pistola para defesa pessoal e de sua família e um país comprar grandes lotes de equipamento bélico altamente destrutivo e com custo altíssimo (pago, claro, pela população de tal país).
A aquisição de certos tipos de aviões, navios ou carros de combate, por vezes tem motivações nem sempre defensáveis.
Guerra na Ucrânia gera lucro alto para fábricas de armas e munições | O TEMPO
Apenas a Lockheed Martin, que vende aviões para o governo americano, entre outros clientes, fornece cerca de 60 bilhões de dólares em equipamento bélico, por ano.
Dassault Rafale, da Força Aérea do Qatar, em foto por Dylan Angagni. Em 2017, foi vendido a 92 milhões de euros, cada.
Lucro sobre sangue: ofensiva de Israel impulsiona venda de armas dos EUA (redebrasilatual.com.br)
No ano passado, os gastos militares mundiais chegaram a 2,2 trilhões de dólares.
Sim, os lucros gerados pelas guerras são elevadíssimos.
Complexo militar-industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Antes de deixar o cargo, em 1961, o então presidente Dwight Ike Eisenhower (1890-1969), dos Estados Unidos, alertou os cidadãos que a estreita ligação entre as forças armadas e as empresas que as fornecem, pode ser perigosa para a sociedade.
Complexo militar-industrial – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Chengdu JF-17, da Força Aérea do Paquistão (o JF-17 custa 25 milhões de dólares a unidade), em foto por Shimin Gu.
O tal complexo industrial-militar (a simbiose entre o Estado e as indústrias do setor bélico) já serviu, pelo menos duas vezes, para reerguer potências falidas, a Alemanha, a partir de 1933 e os EUA, a partir dos anos 1930.
Note-se que ambos os países estavam quebrados, falidos, após os efeitos devastadores da Quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929.
Com o maciço investimento em equipamento bélico, a Alemanha transformou-se no temido e terrível Terceiro Reich, que arrasou a Europa, entre 1939 e 1945.
Vendendo armamento para o governo de seu próprio país e os aliados dos EUA, a indústria bélica dos Estados Unidos, ajudou a reerguer a combalida economia estadunidense e tornar o país a maior potência do mundo, a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Lockheed Martin Hercules C-130J, da Força Aérea dos EUA (98 milhões de dólares a unidade, em 2008).
Basta ler a Bíblia Sagrada, para entender que o mundo sempre esteve em guerra. "Haverá guerras e rumores de guerras, mas ainda não será o fim".
Lembre-se dos livros de história: quantas guerras, sejam elas civis ou entre diferentes países, já houve?
Numa guerra, não há vencedores, costuma-se dizer. Não exatamente: a indústria bélica sempre vence.
E fica difícil saber realmente porque as guerras começam e como transcorrem, já que, numa guerra, a primeira vítima é a verdade... (segundo Ésquilo, na guerra, a verdade é a primeira vítima).
Se há dificuldade em se estudar as guerras, para saber como, ao menos, tentar evitá-las, como impedir que elas aconteçam?
Submarino nuclear classe Virgínia, da Marinha dos EUA (custo unitário: 2,8 bilhões de dólares).
Só que o homem é o lobo do homem, na paráfrase que Thomas Hobbes (1588-1679) fez, da citação de Plauto (254-184 a.C).
Sim, desde que Caim matou seu próprio irmão, Abel, logo nos primeiros tempos da Humanidade, a Morte não parou de rondar o mundo, causada, muitas vezes, pelo próprio Homem.
E, convenhamos, com o alto custo de: peças de artilharia, carros de combate, mísseis, foguetes, aviões, navios, submarinos, helicópteros etc, percebe-se, claramente, que a quantidade de dinheiro envolvido em conflitos armados, seja internos ou internacionais, seria muita ingenuidade achar-se que não há interesses, além daqueles dos próprios países, na compra de equipamento bélico.
Siga o dinheiro, diz um ditado popular. Bem, seguimos o dinheiro, na análise do tema em questão e chegamos, certamente, a uma conclusão bem esclarecedora: guerra dá lucro; muito lucro.
Submarino nuclear classe Astute, da Marinha Real Britânica (800 milhões de dólares a unidade, em 1995), em foto por Will Haigh.
Segundo a Palavra, em Mateus 6:24:
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Mateus, Capítulo Sexto, Versículo Vinte e Quatro, na Tradução Corrigida e Fiel, de João Ferreira de Almeida).
Link para a página completa, em que se encontra esse versículo:
Mateus 6:24 - ACF - Almeida Corrigida Fiel - Bíblia Online (bibliaonline.com.br)
Mamom é o deus dinheiro. Isso explica muita coisa...
Perfil de submarino nuclear classe Barracuda, da França (1,73 bilhão de dólares a unidade, em 2014), em foto por Mike1979 Russia.
Destroier caçador de mísseis USS Zumwalt, da Marinha dos EUA (custo unitário: até 4,4 bilhões de dólares).
Submarino Type 094, da China (custo unitário: 750 milhões de dólares).
Graça e Paz.
Missionário Clóvis Marques Guimarães Júnior, do Ministério Cristão Sã Doutrina Channel.
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