[+18] A verdade sobre o "Kit Gay". [+18] - (dado o seu teor, o presente artigo é desaconselhável para menores de 18 anos), com links para nossos artigos anteriores sobre polêmicas.

                Capa do livro Aparelho Sexual e Cia., em foto por Editora Companhia das Letras.


   Graça e Paz.

   O presente artigo contém uma parte específica sobre os aspectos religiosos do tema, que estão numa parte separada, após a parte destinada ao público geral.

   Para facilitar as coisas, para quem tem interesse apenas nos aspectos não necessariamente religiosos, avisaremos quando chegar a parte referente às análises bíblicas, dando a opção para que leitores não-evangélicos continuem ou não a ler este modesto artigo.

   Dito isso, prosseguiremos com a parte geral sobre o polêmico "Kit Gay".



   
Escritora francesa Hélène de Bruller, autora da obra Aparelho Sexual e Cia, em foto por Georges Seguin.


   Basicamente, o tal "kit-gay" gerou muita polêmica por causa do livro "Aparelho Sexual e Cia", da francesa Hélène de Bruller, que estaria sendo distribuído a alunos do ensino público pelo Ministério da Educação, em 2018, como parte da cartilha "Brasil Sem Homofobia', produzida em 2010.

   Fernando Haddad (hoje Ministro da Economia) era o Ministro da Educação, à época.

   Em meados de 2011, o então deputado federal Jair Bolsonaro, denunciou, numa sessão da Câmara dos Deputados, que tal programa do Governo Federal (do primeiro mandato da Presidente Dilma Rousseff), destinar-se-ia a promover o sexo livre e induzir à prática homossexual.

   A própria Presidente Dilma Rousseff vetou o material, após muitas manifestações contrárias à distribuição do mesmo, com destaque para os evangélicos (tanto nas ruas, como através da Bancada da Família).


   
      Zep (Philippe Chappuis), suíço que ilustrou o livro Aparelho Sexual e Cia, em foto por Selbymay.



   Afirma-se que o Escola Sem Homofobia (conhecido como "kit-gay", entre os setores conservadores), , teria sido uma iniciativa não-governamental, dentro do programa Brasil Sem Homofobia, do então Governo Federal ((de esquerda e, na pauta de costumes, de claro viés progressista), consistindo em uma cartilha de 125 páginas, seis boletins, três vídeos, um cartaz de divulgação e uma carta de apresentação.

   Sim, isso era no que consistia o tal "kit-gay", aprovado pela UNESCO (órgão da Organização das Nações Unidas que cuida dos assuntos relacionados à educação e à cultura) e elaborado pelo Ministério dos Direitos Humanos, em parceria com ONGs (Organizações Não Governamentais), segundo diretrizes elaboradas pelo Ministério da Educação.

   O grande problema é que, posteriormente, a esquerda brasileira começou a dizer que "o kit-gay nunca existiu" quando, na realidade ele, kit-gay, tinha, sim, existido, só que não foi distribuído da forma que o governo federal (então esquerdista) queria, dada a oposição de grande parte da população e do próprio Congresso Nacional.

   O objetivo de tal material era orientar professores em atividades de combate à homofobia, a serem desenvolvidas pelos alunos (a partir de 11 anos de idade) e trazia indicações de filmes e vídeos.

   E mais: era abordada, em tal material, o que se chamava identidade de gênero (popularmente conhecida como ideologia de gênero).

   Note-se que o então Ministro Fernando Hadadd declarou que o material havia sido desenvolvido para o ensino médio, o que foi desmentido por reportagem do jornal O Globo.

   No caderno Brasil Sem Homofobia, publicado pela revista Nova Escola, não há determinação de faixa etária, para o uso de tal material.

   Ao final do texto, após a análise religiosa do tema, há links para muito material sobre esse assunto.



   
Página do referido livro, que gerou grande polêmica, durante a campanha eleitoral para a Presidência da República, de 2018 (sim, eu conferi e achei artigo da revista Superinteresante com referência a ele, cujo link para o mesmo, encontra-se em nossos "links de interesse"), em foto por Descilopédia.



   Note-se que alguns links para material sobre o "kit-gay" foram misteriosamente "quebrados", isto é, não levam ao que se espera. Curioso...

   Em nossa pesquisa, por exemplo, descobrimos isso e nada indica que isso não continue a acontecer, com os links que ainda levam a textos ou vídeos sobre o tal kit-gay, sendo eles "quebrados", de modo "sem querer querendo", talvez...

   É bom lembrar que, quando a distribuição de tal material foi vetada por Dilma Rousseff, a mesma disse que o governo não pode interferir na vida sexual das pessoas. (com isso, nós concordamos)

   O mencionado kit-gay foi desenvolvido pelo Ministério dos Direitos Humanos (conforme diretrizes do MEC, o Ministério da Educação), em parceria com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), a Pathfinder Brasil, a ECOS-Comunicação em Sexualidade e a Reprolatina-Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva.   


   
                                Fernando Haddad, em foto por Ricardo Stucket (Palácio do Planalto).


   Em 2012, o então candidato à Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB-SP), condenou o tal "kit-gay", considerando-o uma apologia à bissexualidade, que seria para doutrinar, em vez de educar.

   Dizer que não existiu, ocultar seu verdadeiro objetivo, criticar os opositores a tal iniciativa, afirmar que não conhecia seu conteúdo etc, foram atitudes reprováveis, que são inaceitáveis, num país democrático, quando o próprio governo federal estava envolvido na produção (ou aprovação de parte já existente de tal material, como foi o caso do livro de origem francesa) do famigerado "kit-gay".

   A esquerda volta e meia diz que "se deve consultar a sociedade civil", que "tem se deve respeitar a diversidade" e tal, por que agiu de tal maneira, em relação a um tema que envolve nossas crianças e adolescentes?

   Por que não apresentou o tema de forma aberta e transparente, em vez de agir como agiu, talvez, quem sabe, por medo de tal material ser rejeitado pela maioria da população, seja de per si ou através de seus representantes no Congresso Nacional?!?

   E, acreditem, há mais, muito mais, material sobre o outro lado dessa história.

   O que mostramos, até agora, pode e deve ser complementado pelo acesso ao material ao qual os links ao final levam, bem como à consulta de outras fontes, haja vista não sermos os donos da verdade.

   Esperamos que vocês tenham gostado deste modesto texto.

   A seguir, apenas para quem quiser, trazemos a análise bíblica da questão abordada neste artigo.  


   
                                                    José Serra, em foto por Agência Senado.



   Análise bíblica do caso kit-gay:

   Se você resolveu prosseguir a leitura do artigo, seja muito bem-vindo.

   Como ocorre em qualquer tema relacionado à pauta dos costumes, o tema "kit-gay" envolve questões contidas nas Sagradas Escrituras.

   De acordo com Mateus 18:2-6, ACF:

   E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles,

   E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.

   Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.

   E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe.

   Mas qualquer um que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. (grifos nossos, em Mateus, Capítulo Dezoito, Versículos Segundo ao Sexto, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida)

   Note-se que não estamos - e nem o Senhor Jesus o estava, preconizando o linchamento, pois há leis e autoridades que devem cuidar de assuntos criminais.

   Igualmente, devemos observar que, em obediência às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), transcrevemos a palavra "creem" do modo como consta no texto original, tal qual determinado pela já citada ABNT, no que tange à transcrição de textos.

   Link para a página completa em que se encontram os versículos citados:



   

                                               Iconografia de Jesus, de autoria desconhecida



   Em tais versículos, o Mestre Jesus, entre outros ensinamentos, mostra que devemos tratar bem as crianças.

   Devemos cuidar dos pequeninos, protegendo-os contra o que é mau.


   
                                                             Criança, em foto por Maksim.


   E nosso Mestre referiu-se às crianças em outro versículo:

   Jesus, porém, disse: Deixai os meninos e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus.

   Talvez os amados conheçam alguma das duas paráfrases de tal versículo:

   Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino de Deus.

   ou ainda:

   Deixai vier a mim as criancinhas, porque delas é o reino dos céus.

   O versículo em itálico encontra-se em:

   Mateus, Capítulo Dezenove, Versículo Catorze, na Tradução Corrigida e Fiel, de João Ferreira de Almeida.

   E, como sempre, já que não costumamos cintar versículos fora de seu contexto, deixamos o link para o capítulo completo em que o mesmo se encontra:



   
                                Em obra de Francesco Trevisani, João Batista batizando Cristo.



   Sim, irmãos, o Senhor Jesus amava as crianças e dizia que não se devia fazer mal a elas.

   E o próprio Rei Salomão, tido como o autor do Livro de Provérbios, já tratava dos pequeninos, em seu ensino:

   Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

   (Provérbios, Capítulo Vinte e Dois, Versículo Sexto, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida).

   Link para o versículo, na Bíblia Online:



   
                    A Visita da Rainha de Sabá ao Rei Salomão, em obra de Sir Edward Poynter.


   Como nós, crentes, seguimos a sã doutrina da Palavra, obviamente, de acordo com o Livro dos Livros, temos que criar nossos pequeninos de acordo com a mesma.

   Contudo, a Ideologia de Gênero, a doutrina progressista, a Doutrinação Ideológica, a teologia queer e outros tipos de doutrinas que não estão de acordo com o que a Bíblia Sagrada ensina, são o que o mundo quer que as nossas crianças sigam e façam.

   Temos, sim, o direito e o dever de passar, a nossos pequenos, a doutrina bíblica, que é ensinada há milhares de anos, desde os tempos dos antigos hebreus, acrescida do Novo Testamento.

   Assim, iniciativas seculares e anti-bíblicas, como o tal "kit-gay", não podem ser aceitas, sob pena de se permitir que os pequenos tenham acesso e doutrinação, a conteúdo que está em desacordo com a Palavra de Deus.

   Note-se que não estamos pregando a LGBTfobia; longe disso, pois a própria Palavra nos proíbe de fazer isso, haja vista a sã doutrina não permitir que se agrida, mate ou discrimine, quem quer que seja.

   Todavia, não somos obrigados a permitir que crianças e adolescentes sejam doutrinadas em sentido contrário ao que ensinam as Sagradas Escrituras.

   E, lembre-se, a própria Constituição Federal garante a liberdade de crença!


   Links de interesse, sobre o tema abordado neste artigo:









  

   Graça e Paz.

   Missionário Clóvis Marques Guimarães Júnior, do Ministério Cristão Sã Doutrina Channel.

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