Mistérios da Bíblia: A Sentença de Cristo é verdadeira? (com links para os artigos anteriores desta série) - Parte I.
Graça e Paz.
Este artigo é um dos mais interessantes do nosso blog, pois trata de um assunto que fascina a muitos, sendo considerado um texto apócrifo (ou falso) por uns e um documento histórico, por outros.
Sem dúvida nenhuma, tem a ver com um dos mais conhecidos acontecimentos da história da humanidade e mereceu, até mesmo, uma análise do inigualável Ruy Barbosa, que muitos consideram a pessoas mais inteligente já nascida no Brasil e o nosso maior jurista.
Está em domínio público, o que significa que pode ser copiada à vontade, para estudo ou pesquisa posterior.
Cristo diante de Caifás, em obra de Mattias Stom.
Note-se que a sentença original encontra-se, pelo que conseguimos encontrar, em nossa pesquisa para escrever este texto, no Museo Nacional Del Prado, localizado em Madri, capital da Espanha, escrita em hebraico.
Como o tema abordado é complexo e trabalhoso, este artigo que vocês estão lendo agora, é apenas a primeira parte, pois o assunto exigirá pelo menos mais um texto a seu respeito.
Logo após a ilustração a seguir, transcrevemos a versão mais conhecida de tal sentença e, logo a seguir, uma versão minoritária. (OBS: segundo as normas da ABNT, devemos transcrever textos da forma exata como eles são escritos, inclusive com os erros ortográficos originais)
A sentença de Cristo
“No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, monarca invencível na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente na baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente, EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe – CRISTO NAZARENO – e galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR.
Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém.
Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título:
JESUS NAZARENO, REX JUDEORUM.
Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano.
Testemunhas da nossa sentença:
Pelas dozes tribos de Israel: RABAIM DANIEL; RABAIM JOAQUIM BANICAR; BANBASU; LARÉ PETUCULANI.
Pelos fariseus: BULLIENIEL; SIMEÃO; RANOL; BABBINE; MANDOANI; BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO.
Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LÚCIO SEXTILO E AMACIO CHILICIO. “
Outra versão:
A SENTENÇA
No ano dezessete do império de Tibério César, a vinte e cinco do mês de março, na Santa Cidade de Jerusalém, sendo sacerdotes e sacrificadores de Deus Anás e Caifás, Pôncio Pilatos, governador da baixa Galiléia, sentado na cadeira principal do pretório, Sentencia:
Jesus de Nazaré a morrer em uma cruz, com outros dois ladrões, afirmando os grandes e notórios testemunhos do povo que: Jesus é sedutor. É sedioso. É inimigo da lei. Chama-se falsamente Filho de Deus.
Chama-se falsamente Rei de Israel. Entrou no Templo, seguido por uma multidão com palmas na mão. Manda ao primeiro centurião, Quirilino Cornélio, que o conduza ao local de suplício. Fica proibido a qualquer pessoa, pobre ou rica, impedir a morte de Jesus.
As testemunhas que firmam a sentença contra Jesus são: Daniel Robian, fariseu. Joannas Zorobatel. Rafael Robani. Capeto, homem público. Jesus sairá da cidade de Jerusalém pela porta de Estruene.
Continua na Parte II
(Nota: o texto da segunda versão da Sentença de Cristo, foi transcrito em sua totalidade)
Ao final do texto, encontram-se links para todos os artigos anteriores da série Mistérios da Bíblia e, logo após, há links para mais material sobre o tema abordado neste artigo.
Graça e Paz.
Missionário Clóvis Marques Guimarães Júnior, do Ministério Cristão Sã Doutrina Channel.
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Links para os artigos anteriores desta série:
Mistérios da Bíblia: Nabucodonosor foi o primeiro lobisomem? (blogsadoutrinachannel.blogspot.com)
Links de interesse:
Sanhedrin trial of Jesus - Wikipedia (artigo sobre o julgamento de Jesus; em inglês, com referências bíblicas)
Julgamento de Jesus no Sinédrio – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) (em português; menos completo)
A sentença de Cristo (avozdedeus.org.br)
A SENTENÇA DE JESUS CRISTO (recantodasletras.com.br)
Sentença de Jesus Cristo - Jus Dúvidas Jurídicas - ID 17757 - Jus.com.br | Jus Navigandi
Crônica de Ruy Barbosa sobre a sentença de Jesus Cristo (jusbrasil.com.br)
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