Link para artigo anterior: Sugestões para Hollywood fazer uma trilogia de filmes sobre o Apocalipse Bíblico (versão revista, corrigida e atualizada). (blogsadoutrinachannel.blogspot.com)
Explosão de bomba nuclear, em foto por
Governo dos EUA / Departamento e Energia dos EUA.
Graça e Paz.
Sim, guerras, catástrofes, grandes acidentes, pandemias etc, sempre aconteceram, desde tempos imemoriais.
Isso é apenas uma confirmação do que a própria Palavra nos ensina:
E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, porque assim deve acontecer, mas ainda não será o fim. (Marcos, Capítulo Treze, Versículo Sétimo, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida) - Link para o capítulo completo em que se encontra esse versículo: Marcos 13 - ACF - Almeida Corrigida Fiel - Bíblia Online (bibliaonline.com.br)
Hiroshima (JAP), após o bombardeio nuclear, em foto por
US Navy Public Affairs.
Pense bem: após as Duas Guerras Mundiais, dificilmente alguém poderia pensar que haveria, em pleno Século XXI, um confronto de grandes proporções na Europa, tal qual a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já dura quase um ano e que afetou - e ainda afeta, toda a economia mundial.
E mais: apesar dos Estados Unidos e seus aliados europeus não participarem diretamente do conflito, acabar travando uma "guerra por procuração" contra a Rússia, fornecendo, à Ucrânia, equipamento bélico e, mais recentemente, treinamento a pilotos ucranianos, para que estes passem a ser capazes de pilotar os futuros caças F-15 e F-16, a serem fornecidos ao país governado por Volodymyr Zelensky.
Como a Rússia possui arsenal nuclear e já ameaçou usá-lo, uma escalada nessa guerra, pode, ao menos em tese, abrir caminho para uma guerra termonuclear total, em algum momento.
Guerra termonuclear significa uma guerra com o uso das terríveis bombas de hidrogênio, que são
muito mais potentes do que as bombas atômicas lançadas em 1945, nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Foto de criança parcialmente incinerada, após a explosão de uma bomba nuclear em Nagasaki (JAP), por
Yamahata Yosuke.
Note-se que aquelas primeiras bombas arrasaram cidades com cerca de 300 ou 350 mil habitantes, aproximadamente a mesma de duas cidades médias do interior paulista, na atualidade: Bauru e São José do Rio Preto.
Há bombas atuais, de hidrogênio (note-se que os russos ainda possuem bombas atômicas), são cerca de mil vezes mais potentes do que aquelas duas primeiras, até hoje as únicas lançadas contra cidades habitadas.
Cogumelos nucleares, ocasionados pelas explosões em Hiroshima (esq.) e Nagasaki (dir.), em foto por
George R. Caron.
Isso sem esquecer que o raio de destruição ocasionado pela explosão de uma bomba termonuclear (de hidrogênio) é cerca de vinte vezes maior.
Sim, meus caros, mas a coisa não para por aí: cidades importantes, como: Nova York, Moscou, Paris, Pequim, Berlim e outras, na hipótese de uma guerra nuclear, receberiam dezenas ou até centenas de bombas de hidrogênio sobre si, transformando-as em verdadeiras crateras desabitadas, podendo, sua radiação, atingir suas regiões metropolitanas, causando um número de mortes impressionante.
E a radiação continuaria a matar pessoas, durante muito tempo. E, claro, a comida e a água ficariam contaminadas, bem como o solo.
E o pulso eletromagnético causado por tais explosões, literalmente fritaria os chips de muitos equipamentos, prejudicando todos os serviços públicos e as comunicações.
Sim, não podemos deixar de mencionar o fallout (ou black rain/chuva negra), que é a queda do material residual radioativo, que subiu à estratosfera com a explosão e que volta à terra, tornando o pesadelo ainda mais real.
Recomendamos os filmes
Catástrofe Nuclear (
Threads, 1984),
O Dia Seguinte (
The Day After, 1983), e
A Estrada (
The Road, 2009), que nos parecem ser os mais realistas, em termos de um mundo pós-apocalipse nuclear.
Pessoa ferida por explosão nuclear, em foto por
US Marine Corps.
Se você já assistiu ao filme (que também recomendamos) O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010), teve uma "amostra grátis" do que se tornará a fé em Deus e a crença na sua Palavra, num mundo pós-apocalíptico...
Onde estava Deus? Essa foi a manchete de um jornal português, após o Grande Terremoto de Lisboa, que arrasou a cidade e deu origem a um tsunami, que igualmente castigou a capital portuguesa.
Pois é, ter fé em "condições normais", não é fácil. Imaginem só, em momentos como esses...
Imaginemos, então, o pior cenário possível: você ser um dos sobreviventes de uma guerra termonuclear, como consequência de uma eventual escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Teste de
bomba termonuclear (popularmente conhecida como
bomba de hidrogênio), em foto por
Governo dos EUA.
Se você morar em alguma cidade importante (ou próximo a alguma base dos EUA, Rússia, China ou outra potência, seja nesses mesmos países ou em outro país, como por exemplo, em Wiesbaden, na Alemanha, que tem uma base militar dos Estados Unidos), quando, em tese, isso ocorrer, certamente não sobreviverá ao ataque termonuclear.
Porém, se morar em alguma cidade do interior que não tenha bases próximas, ainda assim sofrerá, cedo ou tarde, os efeitos das múltiplas explosões ocorridas.
Lembram-se dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse: a Guerra, a Peste, a Fome e a Morte (Capítulo Sexto, do Livro de Apocalipse)?
Os três seguintes podem, muito bem, ser consequências de uma guerra: a termonuclear.
Tifo, desnutrição, câncer, depressão e tantas outras doenças, certamente surgirão, num cenário assustador como esse...
A Fome é óbvia, pois não será fácil plantar num solo contaminado e as futuras colheitas podem surgir contaminadas ou com uma baixa produtividade. Ou com ambas...
A Morte? Ora, além das causadas no momento das explosões, haverá as ocasionadas pela radiação, fome e doenças. É tudo interligado.
Míssil Balístico Intercontinental
Peacekeeper (EUA).
Teoricamente, uma guerra dessas poderia começar pelo lançamento de mísseis táticos, que foram inventados pela Alemanha Nazista (a V-2, criada pelo Professor Wernher von Braun, que era, ainda, barão e major da SS).
Nos final dos anos 1950 e durante os anos 1960, a União Soviética (nome da Rússia, no tempo do comunismo), desenvolveu os mísseis táticos (balísticos de curto alcance) da série SCUD (atualmente usados pelo grupo terrorista Hamas, para atacar Israel).
Hoje, porém, o 9K720 Iskander-M é o mais moderno míssil tático da Rússia (considerada sucessora legal da União Soviética [URSS])
Míssil 9K720 Iskander-M (chamado
SS-26 Stone, pela OTAN), em foto de
Vitaly V. Kuzmin.
Além de ser móvel (na foto, um deles é transportado por um caminhão), ele é supersônico (atinge uma velocidade de até 2.000 m/s; (ou MACH 5.9, o que é quase seis vezes a velocidade do som) o que dificulta a ação de qualquer sistema antimíssil conhecido.
Pode atingir alvos a uma distância de até 500 km (lembre-se que na Europa, isso é uma distância respeitável e que os países são bem menores e mais próximos, do tamanho de estados brasileiros; nem sempre dos maiores, por sinal).
E, sim, é usado pela Rússia, em sua guerra contra a Ucrânia. Como pode ser equipado com ogivas nucleares, a simples troca da ogiva pode torná-lo um míssil nuclear tático.
Versátil, também pode ser transportado por aviões.
Imaginem um míssil desses, equipado com uma ogiva nuclear, sendo lançado contra a Ucrânia ou algum dos países da OTAN... Vale lembrar que, além da própria Rússia, os EUA, o Reino Unido e a França, todos eles potências nucleares, também têm a capacidade de usar seus mísseis táticos como mísseis nucleares...
Note-se que, no transcorrer de uma guerra, outros equipamentos bem mais devastadores, tais como os ICBM (mísseis balísticos intercontinentais, que, em suas versões multi-ogivas, podem ter, em um só míssil, até dez ogivas nucleares), conforme se dê a escalada em tal guerra, podendo chegar a uma mortal guerra termonuclear total, em que todas as potências nucleares dispararão todos os seus arsenais de bombas de hidrogênio (até mil vezes mais poderosas do que as que arrasaram Hiroshima e Nagasaki, recorde-se) contra seus inimigos.
Em tese, o Hemisfério Norte do planeta Terra pode ser quase que totalmente arrasado, pela destruição de suas principais capitais, principais cidades, maiores bases militares, instalações nucleares, e dos próprios abrigos nucleares destinados a preservar as vidas de suas principais autoridades (presidentes, primeiros-ministros, famílias reais ainda existentes em alguns países europeus, tais como Reino Unido, Holanda, Suécia, Espanha etc) e altos comandantes de suas Forças Armadas.
Míssil balístico tático ATACMS 2 (EUA).
Nota: apesar de diversas convenções sobre guerra proibirem o uso de armas biológicas e químicas, nada impede que a Rússia, ou qualquer outro país envolvido numa futura guerra mundial, a utilize.
Lembremos que, apesar de ataques com gases venenosos estarem proibidos desde o século XIX, por uma convenção assinada por diversos países, o gás mostarda e outros foram fartamente usados na Primeira Guerra Mundial, tanto pelos Aliados, quanto pelas Potências Centrais...
No oitavo Capítulo do Livro de Apocalipse, encontramos a descrição do que poderiam ser as consequências de explosões nucleares:
E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada em sua terça parte, queimou-se a terça parte das árvores e toda erva verde foi queimada. (Apocalipse, Capítulo Oitavo, Versículo Sétimo, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida)
Não parecem as consequências de uma grande série de ataques nucleares?
E, ainda no mesmo capítulo do último livro da Bíblia Sagrada:
E o segundo anjo tocou a trombeta, e foi lançada no mar alguma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terceira parte do mar. E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar, e perdeu-se a terça parte das naus (nota: navios). (Apocalipse, Capítulo Oitavo, Versículos Oitavo e Nono, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida)
O versículo que analisaremos a seguir, é assustadoramente semelhante ao fallout, que se seguiria a uma série de ataques nucleares. Confiram:
E o terceiro anjo tocou a trombeta e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, que se tornaram amargas.. (Apocalipse, Capítulo Oitavo, Versículos Décimo e Onze, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida)
É impressionante. O Apóstolo João, há cerca de dois milênios, não teria como interpretar corretamente suas visões, posto que os avanços tecnológicos foram impensáveis, tornando incompreensíveis, para ele, equipamentos bélicos como os helicópteros, tanques, aviões, submarinos, bombas termonucleares etc, sem nos esquecermos que ele é descrito, na Palavra, como sendo um homem de poucas letras (Atos 4:13), o que certamente colaborou para dificultar ainda mais sua compreensão do que viu.
Foto da capa do DVD do filme
Threads (1984), por
BBC.
Ainda há que se dizer que há três grandes correntes teológicas, no que se refere à Escatologia ("estudo das últimas coisas", grosso modo): o pré-tribulacionismo (a Igreja é arrebatada antes da Grande Tribulação, que é a corrente com mais adeptos no Brasil, graças à influência de denominações como a Assembleia de Deus), o midi-tribulacionismo (a Igreja passa pelos primeiros três anos e meio, antes da segunda parte da Grande Tribulação, quando o Anticristo finalmente "mostrará suas garras") e o pós-tribulacionismo (a Igreja passa pela Grande Tribulação e, aquele que perseverar até o fim será salvo [Mateus 24;13]).
Sim, isso quer dizer que, ao menos teoricamente, podemos passar, se ainda vivos estivermos, por uma guerra nuclear que não destruirá toda a humanidade e o Anticristo surgirá como O Grande Pacificador, enganando a muitos...
Não podemos deixar essa hipótese de lado, pois seria uma excelente oportunidade para a Besta, o Falso Profeta e o Anticristo iludirem a imensa maioria da raça humana, dado o caos e a falta de esperança que estariam instalados no mundo.
Obviamente, isso é uma construção teórica, mesmo porque os textos escatológicos da Bíblia (que não estão apenas no Livro de Apocalipse) são, sabidamente, de difícil interpretação.
Poster de
The Day After (1983), por
ABC TV e
Disney.
Continuando nossa modesta análise:
E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte delas se escurecesse, e a terça parte delas não brilhasse, e semelhantemente a noite. (Apocalipse, Capítulo Oitavo, Versículo Doze, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida).
Link para o capítulo completo em que se encontram esse e os versículos anteriores citados sobre os Quatro Anjos que tocam as trombetas do Apocalipse:
Nosso humilde e quase analfabeto apóstolo não poderia sequer imaginar o fenômeno chamado inverno nuclear, que, em tese, ocorreria após uma grande série de explosões nucleares (tal qual na hipotética guerra que estamos analisando neste artigo), em que a fumaça criada pelos inúmeros incêndios ocorridos em tal guerra, lançaria alta quantidade de fuligem na atmosfera, bloqueando parte da luz solar que incide sobre a terra.
Ainda no campo teórico, sabidamente, soam inúmeros alarmes nas cidades que estão em vias de sofrer algum tipo de ataque, durante as guerras. Não poderia João ter interpretado tais sons como sendo de trombetas de anjos?
Cartaz de
O Livro de Eli (
The Book of Eli, 2010), em foto por
Alcon Entertainment.
Quem assistiu ao filme A Estrada (The Road, 2009), percebeu que os personagens que perambulavam naquele cenário pós-guerra nuclear, estavam numa situação em que é evidente a presença do inverno nuclear.
Outro ponto é que uma guerra desse tipo pode ocorrer antes da Grande Tribulação ou ao final da mesma, o que, ressalte-se, fica muito difícil de se precisar, dada a complexidade dos estudos escatológicos...
Lembre-se, meu caro irmão: muitos sobreviventes de uma catástrofe de tal escala, certamente pensarão como o jornalista que redigiu aquela manchete de jornal, referente ao Terremoto de Lisboa: Onde Estava Deus?
Certamente, pregar o Evangelho, numa situação como essa, não será nada fácil, pois parecerá ilógico e irracional que um Deus de amor e paz deixasse tudo chegar a esse ponto...
Sim, a razão humana - e corretamente, do ponto de vista filosófico, duvidará que um Ser Divino não protegesse seus filhos (lembre-se que, para a maioria das pessoas, todos são filhos de Deus, e não apenas os que aceitaram Jesus como Salvador), de tal tragédia, em tão inimaginável escala de morte e destruição!
Conclusão, da imensa maioria das pessoas (inclusive da grande - e ponha grande nisso, maioria dos evangélicos): Deus não existe! E, se o próprio Criador não existe, o que dizer da credibilidade de sua Palavra, a Bíblia Sagrada?
Poster do filme
A Estrada (
The Road, 2009), em foto por
Dimension Films e
The Weinstein Company.
Reitere-se que uma situação como essa seria a ideal para a "Trindade Satânica" (A Besta, O Falso Profeta e O Anticristo) atuar, instaurando um reino de terror, em especial para aqueles que estiverem firmes na fé...
Uma guerra menor escala, na qual a "Trindade Satânica" atuasse como "Embaixadora da Paz", poderia, teoricamente, ocorrer. A guerra "apocalíptica" poderia, muito bem, vir mais tarde...
De qualquer forma, é bom pensar e refletir (sempre com muita leitura da Palavra, jejum e oração) sobre nossa fé, posta à prova em um momento histórico que pode muito bem acontecer, até mesmo na presente geração.
Afinal de contas:
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o filho, senão o Pai. (Marcos, Capítulo Treze, Versículo Trinta e Dois, na Tradução Corrigida e Fiel de João Ferreira de Almeida)
Link para o capítulo completo em que se encontra esse versículo:
OBS: este modesto artigo não deve, em hipótese alguma ser a sua única fonte de informação sobre o tema.
Graça e Paz.
Missionário Clóvis Marques Guimarães Júnior, do Ministério Cristão Sã Doutrina Channel.
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